Ínicio

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2016

Tábua de corte transformada em porta-talheres

Sou fã confessa do estilo "faça você mesmo", ou DIY como muitos preferem chamar, e sempre me empolgo quando vejo ideias novas sendo compartilhadas em blogs e redes sociais, como também em programas desta categoria (em sua grande maioria na TV paga), que nos motivam a colocar a mão na massa e criar algo personalizado para decorar a nossa casa ou presentear uma pessoa querida.
 
A listinha de tudo que já vi e gostei é bem grandinha e, apesar da correria do dia-a-dia, coloquei como desafio para este ano experimentar, desenvolver novas habilidades e criar objetos que carreguem consigo toda esta energia!
 
E hoje vou compartilhar uma ideia muito bacana que vi no programa Oficina da Thalita (para assistir ao vídeo clique aqui), do canal GNT, e que coloquei em prática esta semana: transformar tábua de corte em porta-talheres ou porta-objetos. 
 
Para este projeto, você precisará dos seguintes materiais:
 
1. Tecido estampado de sua preferência;
2. Tábua de corte com uma demão de betume (pode usar também verniz para madeira);
3. Sianinha da cor desejada.
 
Ah! O grampeador de tapeceiro torna-se indispensável e garante melhor fixação do tecido na tábua de corte. Talvez aqui você se pergunte: vale o investimento? Apesar da minha aquisição ter sido recente, posso já adiantar: vale sim! Com esta ferramenta muitos outros trabalhos poderão ser realizados e inspiração não vai faltar!
 
 
Para dar início ao trabalho, faça um molde em papel cartão ou outro papel qualquer de gramatura parecida, desenhando um trapézio com largura superior à da tábua e na altura desejada. Corte o tecido com bordas de aproximadamente 2cm que serão dobradas (e coladas) conforme as figuras abaixo, para um acabamento mais bonito.
 
 
Bordas coladas, partimos, então, para fazer o vinco nas laterais que deixará o bolso mais espaçoso e com uma estética bacana quando estiver vazio. O mesmo processo foi feito para a criação do bolso com tecido laranja que, depois de pronto, foi colado no tecido azul. Fixe a peça maior na tábua de corte utilizando o grampeador, na parte inferior do vinco, como na segunda foto abaixo.
 
Importante: no vídeo do GNT, a Thalita sugere usar cola para tecido, porém, usei cola branca para artesanato que também é bastante eficiente além de não estar previsto nenhum contato da peça com água em sua função futura.
 

Faça o acabamento com a sianinha de modo que os grampos fiquem escondidos.
 
Trabalho concluído! Peça pronta (e linda!) para organizar e dar um toque todo especial àquele cantinho de refeição, cozinha ou área da churrasqueira! 

 
Esta peça fofa, em tons vibrantes, vai colorir um novo lar! Presente feito com muito carinho para quem compartilha de tantos momentos junto à minha família!
 
Inspirada(o) com a ideia?
Então, vamos! Crie também uma peça bem linda e entre para o time do faça-você mesmo!
 

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Oficina da Ju Amora para o níver da Laura e do Gabriel

Tudo bem, tudo bem! Estou mega atrasada com este post e já começo assumindo que me esqueci totalmente dele. E não que ele não seja importante, pelo contrário! A vida é que é uma loucura mesmo... correria com as encomendas de Natal, festas de fim de ano, férias, viagem, volta às aulas e, vou dizer, tudo ficou bem bagunçado por aqui! Agora, com a rotina mais tranquila, é que a cabeça está voltando a funcionar e aí vem as lembranças de coisas que deixei de fazer!

Explicações dadas (e compreendidas, espero!), vamos ao que realmente interessa! Ebaaa!
 
Começamos a pensar na festa de aniversário da Laura e do Gabriel (os dois nasceram em Dezembro para sorte da mamãe aqui!) alguns meses antes e decidimos que não haveria um tema mas, sim, um motivo para reunir os amigos: oficina de arte!
 
De imediato, veio à cabeça o nome da Ju Amora, moça querida, que já conquistou há tempos nossa família! Bastou um email, redigido ainda sem algo de muito concreto, para iniciarmos uma troca de ideias e possibilidades. Mensagem vai, mensagem vem, e finalmente chegamos ao modelo de oficina que ficaria bem legal para as crianças e atenderia todas as faixas de idade: crianças de até 9 anos pintariam suas banquetas inspiradas em um personagem e crianças de 10 a 12 anos fariam a pintura inspiradas em uma viagem dos sonhos.

Desafio lançado, era chegada a hora de colocar a mão na massa, ops! na tinta!
 



As lentes da máquina fotográfica registraram momentos incríveis nesta festa-oficina! Mamães pintando banquetinhas fofas para seus bebês, outras acompanhando de perto as artes dos filhos, vovô ajudando a neta a pintar o sete, crianças que nunca haviam se encontrado antes trocando ideias e compartilhando desta experiência linda!
 




A imaginação das crianças é mesmo incrível! Bastou um pouco de tinta e pincel para deixarem extravasar sonhos, imagens, cores, personagens. Ideias e desenhos lúdicos que saíram da cabeça e deram vida à banquetas lindas que foram levadas para casa com todo o cuidado e carinho do mundo!
 



Falamos da oficina, das banquetas... e agora, falar da Ju é beeem difícil. Ôoooh pessoa linda! De alma leve, espírito alegre, pra cima, alto astral. Abraçou minha ideia desde o início e apesar das minhas inquietações, ora perguntando, ora mudando o que já havíamos combinado, sempre me escrevia 'vai dar certo' e 'vai ser lindo'... E foi! 

(Juuuu, gratidão por tudo! E por você ser tão incrivelmente encantadora!).  
 

E a proposta da oficina estendeu-se para a mesa do bolo. Juntamos bichos de pelúcia e algumas lembranças de viagens para fazermos, de um jeito bem simples e rápido (dias antes do aniversário!) a decoração da festa! Brigadeiros, bichos de pé, docinhos de nozes e outras guloseimas, que crianças adoram, deixaram a festa uma gostosura! 
 



Aniversários nunca passam em branco por aqui. Do bolinho simples, no meio da semana, à festinhas mais elaboradas como esta, tudo é sinônimo de alegria! Adoramos festejar a vida e estarmos cercados de pessoas queridas. Família, amigos, amigos das crianças, pais dos amigos... juntos, essa nossa festa-oficina ficou ainda mais especial!
 
Que venham muitos e muitos anos de alegrias e comemorações!
Todo o meu amor por vocês, Laurinha e Gabi!  

terça-feira, 16 de fevereiro de 2016

Cartagena das Índias

Escrever um post sobre Cartagena dá um frio na barriga... não porque seja difícil, pelo contrário, é fácil, gostoso. Mas porque é um grande desafio transformar em letras tudo o que vivenciamos por lá!

Primeiro, preciso dizer que a razão principal de irmos à Colômbia era conhecer este paraíso de cores intensas e que fica a menos de uma hora da capital Bogotá. Fotos e posts de blogs de viagens aguçaram ainda mais nosso desejo e nos permitiram viajar pela linda cidade sem ainda estarmos lá!
 
O Aeroporto Internacional Rafael Nunez, em Cartagena, é pequeno. Com coqueiros e utilização de madeira na estrutura próxima à pista de pouso, já é um convite para abandonar o casaco e entrar no clima praiano. O povo, menos formal que o da capital, recepciona os turistas numa alegria contagiante. Era início de tarde e o Sol brilhante deixava o céu azul ainda mais lindo!
 
E por falar de sol e calor, vamos a mais uma razão para conhecer Cartagena, quinta maior cidade da Colômbia: o Sol impera por quase todo o ano e as temperaturas são sempre altas, com média anual de 28º. As noites, por sua vez, são bem frescas pois costuma ventar bastante. O período chuvoso se dá nos meses de Outubro e Novembro somente.
 
A caminho do hotel sentimos o gostinho de ver de perto, ao vivo e à cores, a cidade antiga, cercada por muralhas que tem quase 12 km de extensão. Foi uma passagem muito rápida já que o hotel que escolhemos para os nossos 6 dias em Cartagena fica em Bocagrande, na parte nova da cidade. E a escolha não poderia ser mais perfeita para uma família com crianças! O Hotel Caribe, o primeiro a ser construído fora da cidade antiga, conta com quartos confortáveis, ótimo atendimento e uma estrutura de piscina espetacular, além de uma pequena reserva com pássaros e aves nativas. Apesar da praia em frente ao hotel não apresentar nenhuma beleza exuberante ou nada que represente o mar do Caribe, a água é limpa e a praia em si bem conservada.
 





A avenida San Martín, também conhecida como Carrera 2, que começa (ou termina??) ao lado do hotel, traz diversas opções de restaurantes, bares, lojas de grifes, lojinhas vendendo artesanato e um vai-e-vem de pessoas entusiasmadas. De lá também saem os veículos (que tem uma mistura de caminhão, trem e ônibus) que fazem o city tour noturno - não sei dizer se existe este passeio, que é mais curto, durante o dia. Abertos em suas laterais, com letreiros luminosos, e gente muito animada dentro, vale o investimento de um pouco mais de 15 mil pesos colombianos por pessoa. Ambulantes vendem instrumentos musicais típicos da região (feitos artesanalmente) que são usados pelos turistas durante o percurso de aproximadamente 1 hora pelas principais ruas da cidade antiga e próximo ao Castillo de San Felipe (que falarei mais à frente). Voltamos para o hotel com os braços cansados de tanto que jogamos as mãos pra cima e tocamos os instrumentos. Coisa de turista... e farra das boas!
 

A primeira visita à cidade antiga ou, cidade amuralhada (nome mais conhecido) foi de arrepiar! É tudo tão lindo, tão colorido e fascinante que não há como definir em palavras. Bem cuidada, segura e fiel à sua história, a cidade tem como atrativo as ruelas estreitas e detalhes das construções que revelam seu passado, tornando-se o destino preferido de muitos turistas que visitam a Colômbia. Há quem escolhe se casar por lá e, vou dizer, não existe lugar mais lindo no mundo (ou, pelo menos, daqueles que já visitei!) para celebrar o matrimônio. De um romantismo nato, a cidade realmente encanta os casais apaixonados mas também pode ser um destino bem bacana para quem viaja com amigos ou família.
 




A batida dos cascos dos cavalos e o vento gostoso que sopra do mar conduzem a um mundo de fantasia as pessoas que escolhem percorrer as ruas da cidade antiga nas tradicionais charretes em passeios que levam aproximadamente 40 minutos. Dos cocheiros, escutamos lendas e fatos históricos enquanto observamos museus, casas, praças e igrejas (aqui vale a visitação à parte, se não de todas, pelo menos a igreja de San Pedro Claver). Bom também para conhecer (de fora, claro!) a casa de famosos como o escritor Gabriel García Marquez e a cantora Shakira, fãs assumidos do lugar.
 
 
Do badalado bar-restaurante Café del Mar assistimos ao pôr-do-sol, que diga-se de passagem, é lindo de viver! Construído sobre as muralhas do forte bem em frente ao mar, com mesinhas ao ar livre, o Café tornou-se um lugar de vista privilegiada e fica lotado ao entardecer. Uma ótima oportunidade para pedir um drink e brindar à vida e à natureza que generosamente nos presenteia com um espetáculo inesquecível!
 
 
 
Cartagena é composta por diversas ilhas. O arquipélago del Rosário  conta com diversas delas, algumas tão pequenas que só cabe uma única casa. O acesso às ilhas geralmente é feito por mar, através de lanchas e barcos que saem do píer próximo ao canal do porto de Cartagena, em frente à Torre del Reloj, entrada principal da cidade antiga.
 
O mar estava bem agitado e a previsão é de que ficaria assim no próximo dia, quando estaríamos visitando uma das ilhas. Conversando com alguns turistas que estavam hospedados no mesmo hotel, decidimos contratar o serviço de um taxista, o que nos garantiu mais horas no destino já que as embarcações geralmente saem por volta das 9h00 (as 8h00 da manhã já estávamos com os pés na areia) e algumas incluem parada no Oceanário. Assim, a programação ficou mais segura e tranquila! 
 
O trajeto levou um pouco menos de uma hora. O taxista Marlon, que já havia nos levado à cidade histórica no dia anterior, foi muito gentil, contou-nos um pouco  mais sobre a história de Cartagena e curiosidades locais. Chegando na Playa Blanca, na Isla Barú, de águas cristalinas e calmas e areia branquinha (também a mais popular), Marlon nos deixou na barraca de um amigo, um pouco mais adiante do trecho da praia que estava tomado por colombianos que curtiam o domingo e último dia de férias escolares (aqui fica uma dica: se busca sombra e água fresca, evite finais de semana e feriados ou escolha uma ilha menos visitada). A estrutura da barraca era simples e rústica mas o atendimento bem cordial e a comidinha bem gostosa (peixe, camarão, arroz de coco e salada).
 
A vantagem de ir aos finais de semana e em alta temporada é que é possível divertir-se nas águas caribenhas pilotando um jet-sky ou se aventurando em uma banana-boat. Como a travessia não foi por mar, as crianças divertiram-se com estas opções!
 


 
Outro atrativo de Cartagena é o Castillo de San Felipe de Barajas. Com mais de 40 metros de altura, é a maior obra militar espanhola no continente americano, que servia de proteção aos ataques dos ingleses. A construção, que inicialmente foi nomeada como Castillo de San Lázaro, teve início em 1536 e ficou pronta em 1657, quando recebeu o nome atual.
 
Localizado fora das muralhas, o castelo encontra-se em um lugar estratégico, no alto da colina de San Lázaro, de onde se tem uma bela vista da cidade de Cartagena. No interior do castelo, há um complexo de galerias subterrâneas e passagens secretas, que aguçam a curiosidade dos visitantes que passam um bom tempo por lá. Visitamos o Castelo no período da manhã e apesar de cheio, não achamos isso um problema. Pode parecer clichê, mas fica a dica: use roupas leves, protetor solar e chapéu e leve uma garrafinha de água. Se decidir fazer a visita no final da tarde, a sugestão que li em alguns blogs, é que esperem para ver o castelo todo iluminado à noite - como já tínhamos visto no passeio noturno (city tour), mantivemos a nossa programação inicial.
 




 
 
Do Convento Santa Cruz de La Popa, outro passeio imperdível, também se tem uma bela vista de Cartagena, já que o mesmo foi construído no ponto mais alto da cidade. A arquitetura colonial e o claustro do local, todo florido, impressionam. O acesso geralmente é feito de carro mas muitos peregrinos, pagadores de promessa, sobem à pé.
 

 
 
 
 
Se pretende visitar Cartagena, aproveite também para...  
 
... comprar um chapéu (vendidos em cada esquina) e entrar no clima caribenho.
... saborear uma sobremesa deliciosa no Crepes & Waffles da cidade antiga que tem uma arquitetura linda e um pequeno jardim ao fundo.
... comprar uma máscara colombiana, decorada com miçangas coloridas, para ter uma bela lembrança de Cartagena em sua casa.
... sentar nas mesinhas de uma das praças da cidade antiga (elegemos a Plaza de Santo Domingo), pedir uma bebida e simplesmente, ver a vida passar.
... caminhar sobre as muralhas e sentir a brisa do mar.
... descansar sob as árvores do Parque Bolívar, ao centro da cidade amuralhada, e assistir às apresentações folclóricas feitas ao ar livre, durante todo o dia.
... desfrutar de uma massagem na praia que, apesar de comum para eles e estranha para nós, turistas, são bem relaxantes (se não aprecia, fuja das massagistas!).
 
Na minha próxima ida à Cartagena, eu quero...
 
... hospedar-me no centro histórico (só não sei se com crianças isso rola!).
... experimentar as iguarias locais do restaurante La Casa de Socorro, muito indicado.
... comprar uma jóia de esmeraldas colombianas, famosas pela qualidade e variedade.
... visitar uma das ilhas privativas que oferecem serviço de hotel e praia quase deserta.
 
Espero que tenham gostado!
Até a próxima!

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Turistando em Bogotá

A cidade de Bogotá, capital da Colômbia, foi uma grata surpresa para nós a começar pelo aeroporto El Dorado que apresenta uma arquitetura moderna e onde tudo funciona bem.
Fundada pelos espanhóis, a cidade que já sofreu muito com a violência, tem investido fortemente nos setores cultural e turismo, e assim, recebido visitantes do mundo todo. Com policiamento presente nas ruas, deixou de ser um destino incerto. Andamos tranquilamente pelos pontos turísticos e pelos bairros vizinhos ao do hotel sem nenhuma abordagem desagradável.
Aliás, andar por Bogotá é muito simples pois as Calles e Carreras são organizadas em ordem numérica, o que facilita (e muito!) a localização. Já a numeração das casas, prédios e estabelecimentos é composta por dois números (exemplo: calle 85, 13-22) e foi difícil entender que o primeiro número, no caso 13, significa que o lugar (que é na verdade o número 22) está no quarteirão entre a Calle 85 com a Carrera 13. Depois que entendemos isso, ficou ainda mais fácil de se localizar!
O clima é ameno durante todo o ano, com temperaturas praticamente constantes que variam entre 10º - 20º. Lá invernos e verões rigorosos não tem vez, o que não deixa de ser um convite para explorar a cidade. As épocas mais secas são entre dezembro-março e junho-julho e as mais chuvosas entre abril-maio e setembro-novembro.
Táxi é um meio de transporte barato e econômico. Optamos, no primeiro dia, por contratar o taxista indicado pelo hotel, por uma questão de segurança. Depois, percebemos que o preço do taxista de rua é mais em conta (não há taxímetro, ou seja, o valor cobrado vai pela "cara do freguês") e todos eles nos atenderam muito bem, foram gentis nos falando sobre os pontos turísticos da cidade e muito educados (aliás, marca registrada dos colombianos!).
A altitude (Bogotá está a 2640 metros acima do nível do mar) pode causar algum tipo de desconforto e seguindo a dica de um blog de viagem que pesquisei quando estava preparando o roteiro, decidimos fazer passeios leves no primeiro dia, sempre com uma garrafinha de água na mão (janeiro o clima é bem seco) para nos acostumarmos com a altitude. Deu certo! Percebemos um cansaço maior a medida que andávamos mas logo o incômodo passou e nos dias seguintes tudo correu muito bem.
Sobre a hospedagem... escolhemos o hotel Ramada, localizado no bairro Parque 93 que tem uma vida noturna bem agitada por conta da variedade de bares e restaurantes, mas nada comparado ao bairro vizinho (famosa Zona T ou zona Rosa), onde estão também localizados os shoppings El Retiro e Andino, muito frequentados por turistas.
Os quatro dias em Bogotá foram suficientes para conhecermos os principais pontos turísticos, considerando "paradas estratégicas" para não deixar a viagem cansativa demais para as crianças. O nosso roteiro ficou assim:
1º dia - Dia livre para conhecer o bairro onde estávamos hospedados e a Zona T, depois de uma soneca no hotel (chegamos em Bogotá as 5h20!). O dia estava ensolarado e tranquilo porque era "dia festivo". Almoçamos em um restaurante bem gostoso próximo ao shopping Andino, fizemos uma parada em uma pracinha simpática para as crianças aproveitarem um pouco e comprinhas no Carulla, rede de supermercado muito famosa na Colômbia, e que conta com unidades "express" por todos os bairros.
Caminhando pela Carrera 11

2º dia- Dia de conhecer a Candelária ou centro histórico! Visitamos o Museo del Oro (belíssimo!); a Plaza de Bolívar que é o coração da Candelária e onde está a Catedral Primada de Bogotá; o Centro Cultural Gabriel García Márquez e também as lojinhas de artesanato local, de um colorido sem igual! Seguimos a sugestão de um outro blog de viagem e elegemos o pequeno e charmoso restaurante Andante Ma non Tropo, também na Candelária, que traz a culinária italiana a um preço convidativo.
Museo del Oro


Museo del Oro


Plaza de Bolívar


Centro Cultural Gabriel García Márquez


Catedral Primada de Bogotá e ruas da Candelária

3º dia- A Catedral de Sal na pequena e charmosa cidade de Zipaquirá, que fica a menos de 1 hora de Bogotá, foi a escolha para o nosso terceiro dia de viagem. Linhas de ônibus comum podem te levar ao destino com preço mais em conta, porém, como estávamos com crianças, decidimos contratar o serviço oferecido pelo hotel com taxista à nossa disposição durante todo o passeio. No momento da compra dos ingressos, escolhemos o roteiro mais simples, com visita guiada no idioma espanhol (tem também em inglês). A visitação à Catedral, construída em uma mina de sal que fica a 180 metros de profundidade, divide-se em estações da Via Crucis, cúpula e rampa de descida, e a Catedral ao final. Passeio lindo, de um pouco mais de 2 horas (considerando o tempo que você tem livre para visitar as lojinhas ou tomar um café), e de uma espiritualidade que realmente nos emociona. Terminado este passeio e indicado pelo Sr. José, taxista que nos acompanhou neste dia, almoçamos em um restaurante típico da região chamado Brasas del Llano. Ótima pedida!
Catedral de Sal

Catedral de Sal

Vista da cidade de Zipaquirá

Praça principal
4º dia- Já acostumados à altitude da cidade, deixamos para o nosso último dia em Bogotá, o Cerro Monteserrate e os museus Botero e a Casa de la Moneda (ambos fazem parte do complexo que ainda inclui o Museo de Arte del Banco de la Republica) que não foram visitados no 2º dia porque estavam fechados (dica: no site de cada museu é possível ver os dias que estarão abertos e, assim, definir melhor o seu roteiro). O Cerro Monteserrate fica a 3150 metros de altitude e abriga o Santuário que muitos peregrinos e turistas visitam para venerar a imagem de Cristo Caído. O acesso  pode ser feito de três formas: a pé (exige-se muito fôlego!), teleférico ou funicular, uma espécie de bondinho, que funcionam em horários alternados (subimos de funicular e descemos de teleférico). Infelizmente o dia estava nublado e a vista não foi tão linda assim. Para alegrar um pouco mais o passeio, decidimos almoçar por lá e a escolha foi pelo restaurante Santa Clara, de comida gostosa a preço justo. O outro restaurante de culinária italiana apresentação impecável, chamado San Isidro, é muito procurado por quem vai ao Cerro mais no final da tarde e aproveita para degustar pratos mais elaborados acompanhados de um bom vinho. 
Obras de Botero
Pátio do museu Botero

Exposição da Casa de la Moneda e pátio interno

Subida de acesso à entrada do Cerro Monteserrate e no Funicular (bondinho)

Santuário do Cerro

Vista do restaurante Santa Clara para a torre do Santuário e descida de teleférico
Se planeja viajar pra lá, não deixe de...
... comprar o artesanato local que é muito colorido, como as máscaras colombianas, cestaria e as famosas bolsas Wayuu que estão espalhadas por toda parte!
... se deliciar com as opções doces e salgadas (que valem por uma refeição!) do Crepes & Waffles, rede colombiana que conta com diversas unidades em Bogotá.
... degustar um café no famoso Juan Valdez Café que também oferece diversos mimos para presentear como biscoitos, canecas, camisetas e, claro, café em diversos aromas.
... experimentar a banana frita salgada vendida em carrinhos nas ruas da Candelária.
... jogar milho para atrair os pombos e tirar foto no meio deles na Plaza Bolívar.
... caminhar pelas calles e carreras do Centro Histórico sem pressa e destino.

Ficou para a nossa próxima viagem...
... ir ao famoso restaurante Andrés Carne de Rés que  esra localizado no shopping El Retiro e que possui quatro andares temáticos (na noite em que fomos até lá, a parte do restaurante que melhor acomodaria um casal com crianças estava fechada para um evento).
- visitar o mercado de Pulgas em Usaquen que funciona aos domingos.
- conhecer a Laguna Guatavita que fica um pouco mais à frente da cidade de Zipaquirá.
No próximo post, nossas dicas e fotos lindas de Cartagena prometem abalar corações e colocar, definitivamente, a Colômbia na sua lista de destinos para visitar!
Aguarde!!! 
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